Marc Chagall (1887, Liozna, perto de Vitebsk (Bielo-Rússia) - 1985, Saint-Paul-de-Vence, França) foi um artista russo-francês que criou pinturas, vitrais, cerâmicas, ilustrações de livros, tapeçarias, gravuras. Embora tenha sido influenciado por diferentes estilos, Cubismo, Expressionismo, Simbolismo, Fauvismo, Surrealismo. ele sempre pintou à sua maneira. Chagall foi considerado o último sobrevivente da primeira geração de modernistas europeus. Por décadas, ele também foi respeitado como o artista judeu mais proeminente do mundo. Em 1906, Chagall teve aulas de desenho e pintura com o retratista russo Yehuda Pen. Naquele mesmo ano, Chagall mudou-se para São Petersburgo para continuar seus estudos na Escola de Desenho e Pintura Zvantseva, onde foi aprendiz do artista e cenógrafo Leon Bakst. Acredita-se que Bakst, um judeu devoto, tenha incentivado Chagall a introduzir imagens e temas judaicos em seu trabalho, uma prática impopular na época. Em 1910, Chagall chegou a Paris, onde o cubismo emergia como o movimento principal. Em Paris, expôs no Salon des Indépendants e no Salon d’Automne. Durante este período, ele criou arte com base em sua ideia da cultura popular judaica do Leste Europeu. Em 1914, ele fez seu primeiro show no Der Sturm em Berlim. Em 1915, ele se casou com Bella Rosenfeld, após o que se mudou para Petersburgo. Ele passou os anos da guerra na Bielo-Rússia soviética, tornando-se um dos artistas mais ilustres do país e membro da vanguarda modernista, fundando o Vitebsk Arts College antes de partir novamente para Paris em 1922. Bella morreu em 1944 e Chagall se casou novamente em 1952 para Valentina Brodsky. A partir de 1957, Chagall veio regularmente para Reims, onde trabalhou junto com a Oficina Jacques Simon em uma série de projetos importantes na França e internacionalmente, entre outros: vitrais para a Catedral de Metz (1968), as Nações Unidas em Nova York (1964), a Catedral de Reims (1974). Em 1962, vitrais foram instalados na sinagoga pertencente ao Centro Médico da Universidade Hadassah-Hebraica de Jerusalém. Ele também fez pinturas em grande escala, incluindo uma parte do teto da Opéra de Paris (1964).
